sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Tengu



Os Tengu (nome que significa cães celestiais) são criaturas sobrenaturais originárias do folclore japonês, possuindo traços budistas e xintoístas. Eles são bem conhecidos também como youkais(monstros-espíritos) e como shinto kami (espíritos e/ou deuses reverenciados). Eram tratados como os protetores das montanhas e das florestas, embora fossem encaradas como demônios perturbadores diante o Budismo. No começo os tengu eram retratados como seres humanoides, com características de aves de rapina e grandes guerreiros das artes marciais, contudo isso mudou com o decorrer do tempo; seu bico deu lugar ao enorme nariz (que tem uma forte conotação cômica e sexual).



 


 

Acreditava-se que os tengu possuíam vários poderes sobrenaturais, entre eles a capacidade de mudar de forma, ventriloquíssimo, teletransporte e a habilidade singular de penetrar no sonho dos mortais. O tengu um guerreiro que busca causar desordem, castigando sacerdotes budistas que incorrem no pecado do orgulho, autoridades que usam seu poder ou sabedoria para adquirir fama e samurais que se tornavam arrogantes. Algumas fontes diziam que pessoas que apresentavam esse tipo de mau comportamento se tornavam tengu ao reencarnar. Os tengu antipatizam com aqueles que contrariam as leis do Dharma.

1 - Lei de Recorrência (tudo volta a ocorrer, com suas consequências).
2 - Lei do Talião (olho por olho, dente por dente).
3 - Lei de Causa e Efeito (não existe causa sem efeito, nem efeito sem causa).
4 - Lei de Igualdade (do que se dá se recebe).


Adaptando
Uma das formas mais legais que eu consegui imaginar para se adaptar o tengu foi a seguinte:


“Em viajem por uma estrada qualquer, um grupo de aventureiros encontram por um estranho, trajando roupas nunca vistas antes e uma espada “torta” e mascara vermelha de nariz enorme, rapidamente o estranho puxa conversa dizendo procurar por um guerreiro de valor para um combate, logo ele admite estrar procurando exatamente o jogador com ficha de guerreiro ou combatente do grupo,”

Pensei desta forma pois acho que é um ótimo jeito de dar uma lição no jogador que se acha fodão no nível 1, já que os tengus, como dito antes procuram por guerreiros que deixaram o orgulho subir a cabeça.
Para terminar sua leitura com bom humor, abaixo algumas lendas e contos sobre essa criatura bastante interessante.






Lendas
O Tengu aparece com frequência nos contos oralmente transmitidos recolhidos por folcloristas japoneses. Essas histórias são muitas vezes bem-humoradas e quando assim, tendem a retratar os Tengu como criaturas ingênuas que são facilmente enganadas por seres humanos. Alguns contos populares comuns em que o Tengu aparece incluem:

O Manto Mágico do Tengu

Um menino olha através de um simples pedaço de bambu e finge que pode ver lugares distantes. O Tengu, movido pela curiosidade, se oferece para trocar o bambu por um manto de palha mágico que torna o portador invisível. Após ter enganado o Tengu, o menino continua com suas travessuras, vestindo o manto.

Outra versão desta lenda fala de um velho feio que usa truques para obter o manto mágico do Tengu e provoca o caos entre seus companheiros da aldeia. Em ambas lendas, a história termina com o Tengu recuperando o manto através de um jogo de troca de enigmas e pune o indivíduo, transformando-o em um lobo.

O tumor removido do velho

Um velho tinha ou tumor no rosto. Ele se dirige às montanhas e lá encontra um bando alegre de Tengu em uma festa e se junta à dança. Os Tengu acabam por gostar tanto do velho que desejam que ele se junte a turba de homens-pássaros na noite seguinte, e lhe dão um rico presente e além disso, eles removem o caroço do seu rosto pensando que o velho iria querê-lo de volta, tendo assim, uma garantia de que se juntaria a eles na noite seguinte.

Um vizinho desagradável, que também tinha um tumor no rosto, ouve sobre a boa sorte do velho e tenta repetir o feito e roubar o presente. Os Tengu, no entanto, simplesmente deram ao homem o caroço do velho, ficando ele com mais um além do seu, porque se decepcionaram por ele dançar tão mal e como punição por tentar roubar o presente.

O abanico do Tengu

Um canalha obtém o abanico (leque) mágico de um Tengu, que tem o poder de diminuir ou aumentar o nariz. Ele secretamente usa esse item para estender grotescamente o nariz da filha de um homem rico e em seguida, oferece encolher o nariz da donzela em troca de sua mão em casamento. Mais tarde, ele acidentalmente se abana com o abanico enquanto cochila e seu nariz cresce tanto que alcança o céu, resultando-lhe em uma dolorosa desgraça.

A cabaça (porongo) do Tengu

Um jogador encontra um Tengu e a criatura pergunta ao homem o que ele mais tem medo. O jogador alega então que tem pavor de ouro ou de mochi (Bolinhos de arroz glutinoso batido). O Tengu responde com sinceridade que tem medo de uma espécie de planta ou dependendo de quem conta a lenda, algum outro item mundano.

O Tengu, pensando que o jogador está tratando de enganá-lo, faz com que dinheiro ou bolos de arroz chovam sobre o jogador. O jogador fica, naturalmente, muito satisfeito e começa a assustar o Tengu com a coisa que ele mais teme. O Tengu foge e o jogador então obtém a cabaça mágica do Tengu que foi deixada para trás.

O Tengu e o Lenhador (Minha preferida)

Um Tengu incomodava um lenhador, mostrando suas habilidades sobrenaturais, adivinhando tudo o que o homem pensava. O lenhador golpeia o seu machado contra um tronco e uma lasca de madeira atinge o Tengu no nariz.
O Tengu foge aterrorizado, exclamando que: "Os seres humanos são criaturas perigosas que podem

fazer coisas sem pensar!".

domingo, 2 de agosto de 2015

A Maldição do Wendigo






De acordo com as os indígenas nativo americanos WENDIGO seria uma criatura grotesca parecida com um gigantesco alce bípede com seu coração a mostra. Nascida a partir de uma maldição o Wendigo é um homem comum que perdido numa floresta (ou qualquer outro cenário desolador) praticou atos de canibalismo para com seus companheiros, tomando assim a forma da criatura.


O Wendigo é um super caçador, podendo rastrear qualquer coisa em qualquer lugar, sua estratégia baseasse em separar seu alvo dos seus companheiros com pedidos de socorro falsos, assim que consegue ele ataca sua vítima, mas não o matando, ele carrega sua presa para seu covil, que pode ser uma caverna, ele irá estocar suas vítimas para que não precise caçar por várias semanas, economizando assim energia.

Wendigo é uma criatura muito forte, mas mesmo assim possui fraquezas. De acordo com os nativos americanos para matar o Wendigo é necessário queimá-lo por inteiro e depois dividir seus pedações e enterrá-los em locais distantes, se isso não for feito...o Wendigo volta em busca de vingança duas vezes mais forte....



O Wendigo é um caçador notável é como todo caçador tem paciência e não arrisca se ferir por uma presam ele preferi cansá-la até que não exista mais nenhum risco para ele.

O Wendigo pode comer qualquer coisa mas tem preferencia a carne humana, quando falta alimento ele pode hibernar por ate 20 anos, sem precisar de nem mesmo uma gota de água....ou sangue.



terça-feira, 10 de março de 2015

Kuromir Barba-de-Sangue #2






Escrito Por: Iago Barreto
     Ao sair de minha casa um sentimento de liberdade me acompanhava, porém correntes emocionais me ligavam a minha terra, correntes essas que seriam quebradas aos poucos, não levei muito tempo a me acostumar ao frio sufocante dessas terras, mas nada muito impressionante para um anão.

    Caminhei durante dias pela montanha, até chegar em um local um tanto quanto estranho, tudo bem que eu nunca havia caminhado muito longe das grandes muralhas , mas aquilo não parecia obra anão e humanos não teriam a capacidade de fazer tal monumento, ao chegar mais perto reparei na grande águia de pedra que servia de guardiã do local, e uma gloriosa porta de metal logo avistei, uma porta grande de feita de um metal negro que eu nunca tinha visto, ela tinha uma beleza magnifica, tão magnifica que me distraio e não percebo uma aproximação. 
desconhecido-  ALTO !
Alguns não são !  - respondo com um tom de sarcasmo.
Desconhecido- muito engraçado, vire-se e diga seu nome !
Eu me viro - quem ousa perguntar ?
Desconhecido - diga logo ou você terá uma flecha em seu joelho antes que pronuncie outra piada !
   Devo admitir que aquelas palavras conseguiram fazer facilmente minha cabeça ferver, como aquela humana poderia tentar impor ordens a um anão ? e então que cometo meu primeiro erro da quele dia.
Então vamos dispare, ou seu povo tem medo de mais para fazer esse tipo de coisa ?

então ela não exita, dispara uma flecha a altura de minha perna, consigo desviar mas foi por um triz, então eu avanço, com espada em punho corro freneticamente, ela também e rápida e consegue evadir pulando por cima de minha cabeça, o que eu achei um anto quanto ofensivo, quando virei ela já não estava mais lá, como um fantasma ela desapareceu....permaneço lá, observando, o som do vento gelado me fazia perder a concentração, quando de repente ela sai de entre as pedras atirando mais uma de suas flechas, que passa abaixo de meu ombro rasgando meu manto, mais uma vez invisto contra ela, que tenta algum tipo de evasão, mas a pedra sob seus pés está lisa fazendo-a não ter equilíbrio o suficiente, consigo então agarra-lá e então rende-lá, e então um momento de silencio nos engloba...
     Naquele momento escuto passos na neve ao nosso lado, quando viro vejo um soldado de armadura desgastada que distraiu e neste momento a humana consegue escapar, mas diferente do que eu esperava ela não fugiu, pelo contrario ela rapidamente cata seu arco e começa a disparar rapidamente, mas ele nem mesmo tentava se esquivar, logo suas flechas acabaram e ela saca sua espada e parte para o ataque, e eu ? ah, essa luta não é minha, eu vou me afastando, por que deveria ajuda-lá ? vejam ela tirou contra min, e até mesmo rasgou meu manto, não essa luta com certeza não é minha.... vejo que ela tem dificuldades contra aquela coisa, ela está ficando cansada, a neve está alta...
  
Quando olho uma última vez vejo ela recebendo um poderoso golpe de escudo, derrubando-a, e nem um segundo depois eu já estava arremetendo contra aquele decrépito, por que ? eu ainda não sei, tento tira-ló de perto dela, afastando-o com golpes em seu escudo, e assim que vejo a abertura enfio minha lâmina em seu estômago...mas que bruxaria horrenda seria aquela pois nenhuma expressão continha o rosto do maldito, sem pensar duas vezes corro em direção a uma pedra para então saltar a altura do rosto do infeliz decapitando-o sem misericórdia.... E agora os olhos da humana estão travados em  min.

EU QUERO EXPLICAÇÕES JÁ !

segunda-feira, 9 de março de 2015

ZONA 07



Escrito por Eliane Cardoso
    


          O que um dia foi uma Terra habitável, passou a se chamar por alguns de: Zona inabitável, Terra do abandono, Área de perigo, e entre outros nomes com o mesmo sentido... "sem vida".
Sei que nem tudo foi assim, mas pelos próprios habitantes e suas guerras com armas biológicas, vírus, extinções de várias espécies e a luta por terras, foi o necessário para o fim dela. Porem poucos cientistas que ali habitavam, construíram em segredo por vários anos um "novo lar", que foi sendo passado por anos e anos por outro vários cientistas, engenheiros e entre outros mais especialistas para a construção do mesmo. Não chegaram a esperar o fim da mesma (Terra) e passaram a viver nesse "mundo" feito por eles mesmo.
E com passar dos Anos e Décadas foram vivendo assim.. ate se formar no que é hoje. Uma área praticamente isolada de tudo e de todos, e não é uma área em que a riqueza tem a palavra, ou status de governança pudesse passar habitar nela. Pois foi pela ganância e muitas outras coisas que tudo foi destruído aos poucos.
Historiadores é o que nos contam relatos de como tudo se formou, como nós nascemos, e de como tudo se tornou no que vivemos hoje. Porem somente alguns buscam saber a sobrevivência, método de vida, e tudo mais daquela Era (Terra do Abandono). Confesso que sou um rapaz curioso, e busquei à fundo de como as coisas passaram a se tornar no que é hoje. Porem vou passar-lhes não tudo do que aprendi, mas sim algumas partes que pra mim são importantes.
A maioria das nossas áreas são subterrâneas, mas são preparadas para qualquer tipo de desastres, mais precisamente: Os terremotos. Bom, você deve se perguntar: -Os engenheiros que formou no que vivemos hoje, não deixou ninguém, e nem mesmo famílias habitarem nosso lar? A resposta seria não.
Nem mesmo crianças e bebes. Por um lado é algo que choca até hoje algumas pessoas, mas por outro lado, acredito que estavam evitando uma futura doença ou uma vingança de seus "filhos" que tiveram suas famílias do lado de fora.
A nossa humanidade, de início , foram criados em laboratórios, que hoje em dia se procriam de forma natural, e assim uma nação se formou. Sem doenças, anomalias, etc... Mas, temos equipes de exploradores para explorar essa "área sem vida", no intuito de saber se ha sobreviventes, mas não para resgata-los, e sim estuda-los.
Mas por muitos anos não foi encontrado nenhum. Então a única pesquisa que temos são insetos, plantas e alguns micro organismos...mas sobreviventes, nenhum.
Por um lado não entendo essa vontade de achar um sobrevivente, porque para mim não são importantes, não tem nada para oferecer, mas sei que para muitos cientistas é algo precioso para estudos.
Há muitas coisas que tinha o seu valor na Terra; Dinheiro, ouro, pedras preciosas, roupas de "marca", etc... coisas que pra mim são fúteis, porem era o que tinha "valor" naquele tempo. Aqui o que tem valor é a sua utilidade, se você não é capaz de estudar para se tornar um engenheiro, cientista ou ate mesmo não procurar a manter a estabilidade e a limpeza de onde vivemos. Que utilidade você tem para nós? Nenhuma, então você praticamente seria um "qualquer" que vive pra si e não para NG116 (como é chamado nosso habitat, que significa: Nova Gene + nº de Anos). Não nascemos para servir uns aos outros, limpar o que você suja, consertar o que você quebra, etc.
Se você não consegue, se você não alcança, se você não desenvolve em nenhuma área para a estabilidade.
Você será usado como cobaia ou então em combates em arenas para a diversão de muitos.
Alias, é o que mais gostamos.
Arenas são áreas em que os que não tem "utilidades" e os que são frutos de uma "experiência mal feita", lutam entre si até a morte. Porem antes de entrar em arena, são todos injetados por uma substancia em que o deixam alucinados e cheios de adrenalinas... não sei o que seria essa substancia, mas ja vi injetarem no pescoço, e raramente alguns não aguentam essa substancia em seus corpos, e morrem bem antes de lutar.
Eu preferi seguir a vontade de ser um soldado. E ao seguir essa vontade e servir, proteger, ajudar em pesquisas, resgates, etc, em geral, passam a ter suas vidas particulares extintas. Para muitos é uma loucura seguir esse caminho, mas para alguns é um estilo de vida em que você passa a aprender técnicas de sobrevivência, a ter também habilidades com tecnologias, estratégias, lutas corporais, lidar com qualquer tipo de armamento, e também métodos medicinais para qualquer tipo de situação que lhe possa ocorrer. Digo Extintas, pelo motivo de que "soldados" não podem ter famílias.

Nosso habitat é dividido por unidades, são divididas e chamadas de ZONA.
Dentre todas as 15 zonas espalhadas em cada área de NG116, a única que chama mais atenção é a Zona 07, área em que alguns funcionários em que ali estavam próximos, ouviram uma voz de uma criança ser emitida por trás dessa porta. Mas esse relato só ficou no mistério mesmo, pois as câmeras que haviam do lado de fora, foram danificadas por grandes desastres climáticos naquele dia.
Por muito tempo foi sustentado que o mundo fora dessas portas não existe mais vida, que não há sobreviventes.

Bom, me chamo Karl James, Líder da equipe de exploradores no ano NG115, e único sobrevivente da equipe que explorou a ZONA05. Estou sendo julgado pela execução e de quebrar regras na minha extinta equipe. Não sinto arrependido do que fiz, mas somente por não ter levado muita coisa para o lado racional.

Vou contar como tudo começou, e de como vim parar nesse julgamento que caso eu não for inocentado, me levará com certeza a arena ou mais uma cobaia de cientista.

Em NG115, uma equipe foi reunida para apresentação para o público. Então eu como líder apresentei cada um deles. Peterson Lira, médico da equipe, Lary Smith o Biólogo e Marje Foster a register (registra todos os passos da equipe).
Eu somente sabia o nome deles, e informações pessoais e profissionais de cada um, através dos documentos de registro. Mas não conhecia-os pessoalmente.
Ao fim da apresentação, fui conversar em particular com a minha equipe, para conhece-los melhor, e também para elaborar um rastreamento do local em que iremos explorar. Mas alguém chamava atenção, não só pela maneira de impor ideias, mas também sua beleza. Marje pra mim era perfeita. Mas essa perfeição, foi a minha desgraça.
Bom, para cada exploração, temos no máximo de 2 dias. Os motivos são devido a pouca diversidade de espécies e plantas, para pesquisas. Antes, equipes ficavam mais de 5 dias, e isso resultava a perda de alguns membros da equipe, devido as reações emocionais e físicas em conviver em um local “sem vida”.
Fomos para ZONA05, e ao ter pego várias amostras, e ter explorado vários locais. Eu tinha decidido que um deverá ser sentinela, enquanto os outros demais descansariam. Essa era ideia, mas como eu não conseguia dormir, levantei. Nem ao menos vi quem estava de sentinela naquela hora. Então foi que avistei a Marje, encostada nas pedras de pé. Me aproximei... Algo que não deveria ter feito. Foi então que puxei a seguinte conversa...

Karl: - Não consigo dormir
Marje: - rs
Karl: - Teremos dois sentinelas, irei ficar por aqui também de vigia.
Marje: - Ok Líder.
Karl: - ... Karl, meu nome é Karl. Pode me chamar pelo nome Marje.
Marje: -... Gravou bem os nomes... Karl
Karl: (Essa foi a parte que me senti um completo idiota, e somente sorri)
Marje: - Então posso ir deitar, Karl? Não faz sentido dois em pé.
Karl: - Tem minha permissão.

Mas por um lado foi até bom ter ficado acordado, mas por um lado não. Pois foi por causa de um ocorrido que tudo na minha equipe virou de ponta cabeça.
Mas enquanto ficava de pé, eu avistei uma sombra correndo próximo as pedras, e rapidamente chamei Peterson (médico) para acordar os demais. E fui logo explicando a equipe o motivo de acorda-los. Mas Marje foi logo falando...

Marje: - Temos que ir embora. Já fizemos tudo que tinha que fazer Karl.
Karl: - Quero explorar aquele lado, sei que tem algo ali nas pedras, vi algo se mexer.
Marje: - Desculpe Senhor, mas acho que estava com sono e viu coisas, já que não dormiu.

Imediatamente minha raiva subiu naquela hora e peguei ela pelo pescoço. Eu deveria ter matado quando tive a oportunidade, ou até mesmo ter seguido os conselhos dela de ir embora.

Karl: - Quem é você para me dar ordens? Ordens minhas é para obedecer!! Ouviu?! (em tom alto)
Marje: - kar... você... esta .. me sufocando ka.. karl... (sufocada)

Então naquela hora percebi o que estava fazendo. E com isso joguei ela no chão com força. Tanto que seu queixo ralou no chão. Mas cheguei falar novamente alto com ela.

Karl: - Que nunca mais se repita isso, senão eu mesmo te faço nunca mais sair daqui. E outra coisa, é LÍDER pra você! Não me chame pelo NOME!

Mesmo no chão, Marje me olha com ódio. Mas isso não me intimidava, fiquei ali de pé esperando que ela levante.
Então caminhamos alguns quilômetros até o local onde avistei a sombra. Então, encontrei uma criança correndo, e sem pensar 2x, corri atrás dela. E minha equipe correu junto.
E ao correr, acabei encontrando uma aldeia com, digamos, umas 15 pessoas.
Aproveitei aquela oportunidade única, pois a minha equipe foi a única que conseguiu encontrar sobreviventes. Então decidi ficar mais tempo para estuda-los. Passei isso para minha equipe, mas com os olhos virados para Marje. Eu infelizmente a desejava, mesmo sabendo que ela era minha dor de cabeça na equipe. Mas ela citou nenhuma palavra enquanto eu passava as coordenadas.

Então passamos 4 dias fazendo pesquisas e colhendo objetos e sangue para estudos. Foi então que tive a infeliz ideia de ir com Peterson até o outro lado das rochas para pegar o restante dos materiais que deixamos no primeiro acampamento. Pois com os estudos, não tivemos tempo de voltar e buscar.
Não demorou nem 30 min, e ouvi o chamado do Lary no rádio, quando estávamos pegando os materiais. Ele Pediu gritando pra que eu volte correndo, pois a Marje está matando geral. E naquele momento, eu senti arrependimento de não ter matado, quando tive oportunidade.
Voltei correndo, larguei tudo que tinha em mãos e deixei Peterson la. Ao chegar próximo a aldeia, so avistei corpos no chão, e Lary encostado e ferido. Então preparei a minha arma, e fui devagar até encontrar ela. E ao encontra-la, eu mirei em sua cabeça, porém, ela foi mais rápida e mirou em mim. Então trocamos tiros e acertei o braço dela, que rapidamente largou a arma e saiu correndo (armamento pesado, evita correr rápido). Pra não perde-la de vista larguei o meu armamento e também corri atrás dela. A única coisa que eu queria era acabar com a vida dela.
E durante esse corre, corre, a Marje me grita.

Marje: - Karl me escuta! Por favor escuta!!Tive meus motivos pra isso!! (correndo)
Karl:- Não interessa seus motivos! Vou acabar com VOCÊ!! (correndo)
Marje:- Deixe-me explicar Karl por favor!! Ahh! (Marje tropeça e cai)

Assim que ela caiu, não perdi a oportunidade e pulei emcima dela, que na mesma hora ficou se debatendo pra sair, e  ficava gritando e querendo explicar o motivo. Então tirei seu capacete (que registra) e dei-lhe um soco tão forte, que se pudesse socava mais. Mas no primeiro soco que dei, ela não se moveu. Então fiquei uns segundo por cima dela, olhando e pensando o quanto seria diferente se as coisas fossem de outra maneira entre nós.
Então eu me levanto, e empurro um pouco o corpo dela e nada dela se mexer. Então de raiva, empurrei com força para uma altura de 4 andares. E junto chutei o capacete.
Não olhei para trás e segui de volta para ajudar Lary.
Mas assim que ajudei Lary a se levantar, fui chamar pelo rádio o Peterson, mas Lary veio logo me perguntando da Marje.

Lary:- Marje?! onde ela esta Senhor?
Deixo ele sem respostas, e ele volta a perguntar...
Lary: - Líder me diz o que houve com ela. Cade a Marje? Você fez algo com ela?
Então, essas perguntas me deixaram tão irritado, que virei para ele e falei gritando: -Marje morreu!!
Assim que acabei de falar, Lary puxou sua arma e apontou pra mim, mesmo caindo de tanto ferimento.
Na mesma hora falei pra ele atirar. E que Marje deveria ter atirado em sua cabeça, por ser tão idiota em defende-la. Mas Lary tremia, pois não conseguia segurar direito a arma por ser pesada. Poupei a vida de Lary, e tirei a arma de sua mão. E Lary começou a chorar. Então, ajudei a levantar e a carregar ele novamente de volta ao acampamento enquanto eu chamava Peterson.
Lary então passa a relatar o que houve.
Lary: - Eu não entendi nada Senhor... eu só ouvi um tiro ...e corri pra ver o que houve. E o primeiro que ela matou foi o chefe da aldeia...então os demais homens foram pra cima dela para atacar. Eu fui pegar minha arma para impedi-los de ataca-la...mas Marje matou todos eles e atirou em mim também... mas acho que pensou que eu fosse impedi-la. (Falando com grande esforço)

Mesmo Lary relatanto isso pra mim, ainda não consegui entender o motivo dela fazer isso.
Então ele continuou a falar.
Lary: - Estudamos juntos Senhor... era apaixonado por ela, sempre fui... Quando eu soube que ela veio pra nossa equipe, eu achei que seria uma chance de me aproximar de outra forma.
Na mesma hora entendi sua paixão por ela, mas repreendi sua atitude. E disse que se eles tivessem alguma coisa aqui, eu mesmo daria cabo em ambos, pois não pode haver nenhum tipo de relacionamento durante a exploração. Lary entendeu, mas disse que não iria prejudicar a equipe, mas sim tentar alguma chance com ela.
Essa conversa ja estava me incomodando, ainda mais relacionamentos. Então deixei Lary deitado no acampamento aguardando Peterson e fui para fora, olhar a tragédia que Marje fez. E logo em seguida, olhei para a direção em que joguei Marje. E me perguntei... “Será que ela sobreviveria”?
Peterson então aparece, e rapidamente pedi que ajudasse o Lary que esta ferido no acampamento.
Lary enfaixado, e quase tudo de estudos perdidos, e eu ainda pensando no que responder quando sair de ZONA05.
No caminho ao primeiro acampamento com Lary e Peterson, Peterson me pergunta, onde esta  Marje. Na mesma hora pedi pra ele não falar o nome dela. Que la fora eu responderia.

O 4º dia já estava anoitecendo. Então resolvi mais uma vez, esperar amanhecer, para nos retiramos.
Peterson, estava de sentinela. Mas ao amanhecer, acordei com uma arma na minha cabeça. Era Peterson apontando pra mim. Não entendi nada, mas pedi calma e explicação para aquela ação. Então Peterson gritando perguntou o que fiz a Marje. Na mesma hora pensei..”aff mais um apaixonado por ela?”
Então eu disse que ela matou todos da aldeia, e teve punição. E ele questionando qual punição.
Só respondi: A morte.
Peterson me olhou com cara de espanto, e disse que não era esse procedimento, e que ela deveria ser julgada la fora. Pois o capacete dela gravou todas as ações.
Eu respondi que nem o capacete resolveria o que ela fez. Que adiantei todos la fora por livrar-nos de uma louca.
Peterson me xingou de desgraçado, e atirou. Por sorte eu desviei meu rosto e consegui tirar sua arma, mas chegou a acertar meu ombro. Então tivemos uma luta corporal. Então fui jogado para cima dos vidros em que Lary coletou amostras, e vários outros estudos que tivemos. Fiquei com tanta raiva que larguei essa de luta corporal e peguei a arma do Lary e dei um tiro certeiro em sua cabeça. Peterson na mesma hora, cai morto. Eu olho, em segundos...e largo a arma e me pergunto o que eu fiz. Aquilo não deveria ter terminado daquela forma. Peterson não era meu amigo, do lado de fora, alias, nenhum deles. Mas quando olho para trás, avisto Lary me olhando espantado e dizendo.
Lary: -Seu.. seu assassino, você.. quer matar a todos nós?
Eu fui explicar a ele que Peterson quis me matar, e eu apenas me defendi. Mas Lary não quis saber de explicações  e perguntou se eu o mataria também.  Mas Lary entra novamente no acampamento e não me ouve.
Como Lary não quis me ouvir, fui buscar um pano em meu acampamento para enrolar Peterson.
MInutos depois, acabo de enrolar seu corpo, eu carrego ele pelo ombro (o que não está ferido) , no intuito de coloca-lo próximo ao acampamento dele, para assim que arrumarmos nossas coisas eu o levaria para fora da ZONA05.
Mas ao carrega-lo nos ombros. Levo um chute nas costas, que me empurra para uma queda que não faço ideia de quantos metros cai. Cai junto com Peterson. Por sorte ou não me machuquei mais, pois o corpo amorteceu a queda.
Aquilo pra mim era demais. De todas as equipes com que explorei, essa foi a que mais me deu vontade de exterminar.
Então, esperei um bom tempo, e sai de cima do corpo do Peterson. E na mesma hora senti uma dor desgraçada no . Pensei que estivesse torcido ele, mas infelizmente quebrei. Então peguei um pedaço do pano que enrolava o corpo, e enfaixei meu pé, em seguida fui mancando até uma área aparentemente mais segura.
Encostado na parede e com muita dor, olhei para o chão e vi pedaços do uniforme da Marje.
Mas o que seria isso? Foi atacada por alguma coisa?Sobreviveu? Aquilo realmente me deixou muito curioso. Então fui seguindo os rastros onde eu encontrava outros pedaços da armadura.
Então próximo a água, encontrei Marje. Ela estava despida e se banhando, estava bastante arranhões. Fiquei parado observando. Não tinha nada quebrado. Nem a queda conseguiu acabar com ela. Porém, eu conseguia ver cada detalhe de seu corpo. Fazia tempo que não olho assim ao vivo uma garota dessa forma, pois minha vida foi somente dedicar as operações de exploração.
Pra não deixa-la constrangida, não olhei mais, e deixei ela se banhando, mas fiquei no aguardo da saida dela na água.
Ouvi um barulho, e vi que Marje estava saindo da água e colocando o macacão de seu uniforme. Foi então que esperei ela se vestir e me aproximei e chamei seu nome. Marje olha pra mim, sem ao menos espantar com a minha presença e fala.
Marje:- Gostou do que viu Senhor?
Eu na mesma hora fiquei sem palavras, pois ela sabia o tempo todo que eu a observava nas águas. Então respondi.
Karl:-Não sei o que esta perguntando, mas temos que sair daqui.
Marje:- Sair daqui? Já estamos perdidos Senhor (aproximando de Karl)
Karl: - Não estamos, pois se conseguirmos de alguma forma subir, com certeza vou achar o caminho de volta.
Marje:- Desse jeito que o Senhor esta, vai sair daqui só em NG3000 rsrs (risos)
Como sempre Marje consegue me irritar, então segurei ela pelo macacão e disse que eu poderia ter tido certeza de sua morte, pra não ter que ouvir mais bobagens. Mas Marje ri, e me olha de uma maneira estranha e fala...
Marje:- HUmm, acho que não, pois você me olhava com tanto...desejo(sussuro)
Então foi nesse momento que quebrei as regras. Não a matei, mas sim beijei.
Foi tudo tão louco , que Marje começou a tirar o macacão, eu pedia pra ela não fazer isso, mas do jeito que as coisas estavam, quem obedecia era eu. Eu não resistia a ela.
Dormimos, e ao amanhecer já se fazia 5º dia que estavamos fora da NG, olhei para o lado e vi Marje deitada comigo me olhando. Ela pegou em meu rosto e eu tirei a mão dela e levantei.
Coloquei meu macacão e fiz uma pergunta que estava me afligindo.
Karl:- Marje... Porque fez aquilo? porque matou aquelas pessoas?
Então Marje irritada, levantou e foi se vestir. Foi então que aproximei dela e segurei pelo braço.
Karl:- Responda-me Marje! Preciso saber o que houve!
Marje:- Agora quer saber o motivo? Antes nem queria saber, e só queria me matar!
Não tiro o motivo dela em não responder, pois eu agi por impulso em querer mata-la. Mas ela deu uma respirada longa, e disse.
Marje:- Ok... vou te responder.  Ficamos eu e Lary aguardando o Senhor e o Peterson. Então ouvi uns barulhos estranhos, então fui andando até as pessoas que estavam dançando na aldeia. E Encontrei uma criança... ela foi jogada despida no meio do nada, como sacrificio. E... na mesma hora, eu soube de onde vim, e o que houve comigo... Karl... Eu era uma deles, e fui resgatada por um dos habitantes de NG.
Eu fiquei sem palavras, não acreditava no que eu estava ouvindo, aquilo era absurdo demais. Não tinha como alguém entrar em NG... a não ser...
Então na hora, lembrei da ZONA07, em que teve o rumor de uma voz de criança do outro lado do portão. Pensei que fosse só rumores, mas era ela...
Fiquei pensando em tudo que houve entre eu e ela, de como fui me envolver em tudo isso. De como fui me contaminar por esse tipo de gente. De como tudo aquilo que eu estava passando estava sendo um pesadelo.
Peguei o restante dos meus vestimentos, e fui andando. Marje não falou nada. Entendeu muito bem a raiva que eu estava sentindo. Não olhei para trás e deixei ela la.
continuando....

Kuromir Barba-de-sangue

 Kuromir Barba-de-sangue
Escrito Por: Iago Barreto

Tão ao norte quanto uma bússola pode te levar, mais ao norte do que a pele humana pode aguentar o frio existe uma montanha, mas qual seria a diferença desta montanha para outra qualquer? O que há de especial nela não está onde os olhos de uma águia podem ver, sim aqui vivem os anões, raça de pequenos homens parrudos, de barba volumosa e de teimosia conhecida por todos até o mar e depois dele, e nesta cidade que vive thuromir mão-de-martelo, este meu pai,  um ferreiro tão hábil quanto o próprio fogo que nasce na montanha, bem, quando nasci logo foi percebido em mim  uma aptidão para o manuseio de armas, talvez  uma habilidade herdada de meu pai, logo aos 20 anos (o que é um piscar de olhos na longa vida de um anão) consegui entrar para o regimento dos soldados da fortaleza, aquele dia vi meu tão feliz quando no dia em que forjei minha primeira adaga, que por sinal ficou horrível, ele dizia que eu seria o guerreiro que ele nunca tinha sido, o orgulho que ele não pode proporcionar ao seu pai, meu avô, naquela noite fomos todos dormir de barriga cheia e barbas molhadas de cerveja.

Eu acordava todos os dias, bebia uma caneca de cerveja, abraçava meu velho pai, então vestia minha armadura e logo saia, me dirigindo ao meu posto pouco metros fora da poderosa fortaleza por entre as montanhas, dias após dia, nada mudava, nem mesmo nós mais adversos dias como nevascas ou supostos ataques de Orcs eram o suficiente para retirar um sentimento estranho do meu peito, algo não estava certo, e como sempre voltava para casa, via nós olhos de meu velho pai a satisfação por ter seu único filho com um posto tão “honroso”... honroso talvez para ele, não para min, eu queria algo, algo que fosse além de ficar parado em pé ao lado de um portão fechado o dia inteiro, essa ideia consumia minha mente como vermes consumiam um cadáver, a forja também não trazia nenhum conforto,e engraçado já que os melhores ferreiros são anões, e nem me venha falar sobre aqueles de orelha pontuda, não importa o quão quente ela estava ou quanto metal eu tinha a minha disposição, nada me fazia realmente feliz.

Aos poucos fui entendendo, a vida de soldado ou ferreiro não eram o suficiente para min, eu queria algo a mais, e eu iria ter, ao explorar as vastidões do mundo, cada rio atravessar, cada floresta desbravar, mas como poderia eu um jovem anão sair do antro da montanha? como poderia eu deixar meu velho pai? Dizem que um anão tem amor a poucas coisas, a primeira é a montanha, seguida pelo ferro e por último a batalha é o sangue, e eu não me sentia completo aqui, então decidi partir deixando apenas 2 coisas para meu pai a primeira era um pequeno bilhete dizendo...

“ Desculpe meu pai, mas o senhor um dia vai intender, nem a forja nem o militarismo me faziam felizes, por isso decidi partir em busca de min mesmo, como o senhor mesmo disse, serei um orgulho do vovô e espero que seu também, deixo com o senhor minha pequena adaga, lembra? A primeira adaga que eu fiz, ela servirá para que se lembre de min enquanto estarei fora.... Prometo que um dia voltarei…”

Naquele dia parti, sem nada se não minha espada e um manto negro, olhei para traz apenas para contemplar a montanha na qual vivi, enquanto subia a montanha, para nunca mais voltar....
Continua.......